Ferida tipo UPP pre e pos desbridamento cirurgico e tratada posteriomente com alginato de calcio como primeira cobertura e hidrcoloide na segunda.

Reparo tecidual

o reparo de tecidos que pode se dar de duas formas:

(1) pela regeneração com a recomposição da atividade funcional do tecido ou 

(2) pela cicatrização com

restabelecimento da homeostasia do tecido com perda da

sua atividade funcional pela formação de cicatriz fibrótico

CÉLULAS

 São observadas no TCPD, principalmente no TCPD frouxo, duas populações de células: uma residente e outra transitória. As células residentes, como o próprio nome diz, são aquelas que se encontram fixas ao TCPD, por meio da ação de proteínas ligantes e ali permanecem até padecerem. As células residentes do TCPD são: fibroblastos, pericitos, miofibroblastos, melanócitos, macrófagos e mastócitos.  As células transitórias por sua vez, consistem na população de leucócitos que, durante seu processo normal de vigília do corpo ou durante processos patológicos (ex.: infecções), atravessam a barreia endotelial, chegam ao TCPD, onde assim podem atuar frente à ameaça (microorganismos, partículas, venenos, etc.). Os tipos celulares transitórios do TCPD são: linfócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Dentre eles, o mais frequentemente encontrado é o plasmócito (uma vari

programa de aprendizagem

 

Programa

Pele e feridas: conceitos iniciais

 
Revisão de anatomia e fisiologia da pele;
 

Feridas – Conceitos 

Feridas Cutâneas – Diagnóstico Diferencial


Tipos de ferida
 

 Feridas agudas/Feridas Crônicas

Avaliação da ferida

Consulta de enfermagem

OBJETIVO

1.  Descrever as principais características e funções da pele e
   tecidos;

2. 
   Descrever fatores que alteram a integridade da pele;

3. 
   Descrever fatores que interferem no envelhecimento e cuidado
   com a pele;

4. 
   Definir ferida e compreender o processo de cicatrização e as
   fases da cicatrização;

5. 
   Compreender a hemostasia, reparação e regeneração dos
   tecidos.

6. 
   Reconhecer os tipos de cicatrização;

7. 
   Reconhecer os fatores adversos à cicatrização e a hierarquia da
   regeneração;

8. 
   Reconhecer os tipos de feridas: agudas e crônicas;

9. 
   Compreender e aplicar as etapas para a avaliação das lesões.   

10. Cuidados com feridas

Suprasorb X

Suprasorb X para ligeiramente a moderadamente exsudativas, feridas não infectadas regula os níveis de umidade na ferida através da estrutura original das fibras biossintética hidroequilíbrio. O que torna Suprasorb X especial é sua capacidade de absorver a umidade e liberá-lo de volta na ferida, dependendo da situação ferida e quantidade de exsudado. Então, de qualquer excesso de exsudado é absorvido, a umidade do curativo é liberado na ferida ou ambos ocorrem simultaneamente. Suprasorb X é extra macia e suave e combate a dor. Porque ambos os lados do penso pode ser aplicado sobre a ferida, que pode ser utilizado com confiança. Para o cuidado de feridas úmidas, ao escolher um penso secundário adequado (por exemplo Suprasorb F ou Suprasorb P) ter certeza de que Suprasorb X permanece úmido na área da ferida. Suprasorb X está disponível como um curativo e corda.

Avaliação e Classificação das feridas

Esta avaliação deve ser continuada: é fundamental acompanhar a evolução do processo cicatricial, a cobertura da ferida e os produtos utilizados, devendo o profissional de saúde estar apto a realizar esta avaliação e seu acompanhamento.

A cicatrização é um processo fisiológico e dinâmico que busca restaurar a continuidade dos tecidos. Conhecer a fisiopatologia da cicatrização e os fatores que podem acelerá-la ou retardá-la proporciona uma melhor avaliação e a escolha do tratamento mais adequado.

Nesse sentido, o desenvolvimento de novas técnicas e produtos para a realização de curativos e o tratamento de feridas tem exigido a criação de grupos de estudo de feridas cutâneas. O Hospital DEVE ter um  programa para educar e orientar os profissionais de saúde que realizam esse cuidado, por meio de um trabalho interdisciplinar, com participação em eventos, promoção de cursos e assessoria in loco aos enfermeiros assistenciais

 

Diante da complexidade do cuidado com as feridas, o papel do profissional da saúde não se restringe à avaliação de feridas e a sugestões detratamento. Para garantir um cuidado efetivo, é necessário orientar e educar a equipe de saúde para monitorar o progresso da cicatrização,

avaliar a efetividade das intervenções realizadas e o tratamento utilizado. Também é importante a equipe multidisciplinar orientar e motivar

o paciente para a realização do autocuidado.

 Características das feridas

As feridas podem ser classificadas quanto à causa, ao conteúdo microbiano, ao tipo de cicatrização, ao grau de abertura e ao tempo de duração.

Quanto à profundidade, uma ferida pode ser 

           
 

a) Superficial ou epidérmica: apenas a epiderme foi lesada. As células epiteliais respondem à injúria em 24 a 48 horas. Elas fecham sem deixar qualquer cicatriz; 

  

b) Espessura parcial: a epiderme e parte da derme são destruídas, atingindo parcialmente os folículos capilares e as glândulassudoríparas. A cicatriz dessas feridas geralmente fica imperceptível

 
c) Espessura total: 

 hádestruição da epiderme, da derme e do subcutâneo. Os tecidos profundos como músculos ou ossos podem estar envolvidos. Neste tipo, a cicatrização é mais complexa e de longa duração. Quanto mais extenso o traumatismo, maior é o número de elementos lesados.

CURATIVO X FERIDA

Curativo é um processo de remoção mecâni-
ca das secreções, corpos estranhos e colônias de
bactérias de um ferimento; de reaproximação de
bordas separadas, de promoção de hemostasia
e da manutenção da umidade da superfície da
lesão, seguido da proteção com coberturas para a
prevenção de novas contaminações e traumas.

 É o tratamento que se usa para ajudar na cicatriza-
ção.
Considerando curativo como terapia tópica,
tratando‐a como o conjunto de condutas que
visam à cura precoce das feridas baseados
em princípios científicos, conhecimento especí-
ficos das coberturas, uma de limpeza da ferida
com água e solução fisiológica na temperatura corpória, desbrida-
mento cauteloso e uma prescrição adequada dos produtos.

A ferida constitui desafio para aqueles que
se propõem tratá‐la. As dificuldades são várias,
destacando‐se: boa avaliação da ferida, uso ade-
quado da cobertura, adesão do portador, re-
pouso do membro afetado e padronização do
tipo de tratamento. Além da ferida em si, a es-
colha do curativo deve visar o paciente como
um todo, pois até o estilo de vida do mesmo,
inclusive os recursos domésticos, profissionais,
familiares e financeiros influenciam na escolha
do tratamento.


dar uma Base científica ao tratamento das feridas. Isso passa necessariamente
pelo conhecimento e respeito à Fisiologia da reparação tecidual. (cicatrização)

portanto é preciso o Conhecimento técnico científico para fazer uma
avaliação precisa da ferida, a fim de prescrever
o produto mais adequado para o tratamento


Regeneração. Esta é um complexo de
respostas que envolvem fenômenos químicos,
físicos e biológicos e proliferação celular no inte-
rior da ferida, em estágios, interdependentes e si-
multâneos, com vistas à restauração tecidual.

 A ferida é apenas um
aspecto dentro de um todo, que é o ser humano,
o qual deve ser visto como um ser único, exigin-
do avaliação específica

avalição da ferida e seu portador